"Mantém-te distante da inveja, pois assim como o fogo queima a lenha, a inveja consome as boas ações."
Sejam bem vindos!!!!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Raízes africanas 

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 

No Brasil 

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. 


Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.


A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.


Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. 


Três estilos da capoeira 

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Você sabia?

- Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), declarou a roda de capoeira como sendo um patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a organização, a capoeira representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial de nossa história.

- É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista.

Peteca: História, características, fundamentos e regras.

Não se sabe exatamente quando a peteca surgiu, mas sabe-se que desde antes do descobrimento do
Brasil ela já era pratica pelos índios brasileiros; sendo inventada no Brasil. Naquela época ela era utilizada pelos índios como atividade esportiva para ganho de aquecimento corporal durante o inverno, e também como um instrumento de recreação. Junto com rituais e festas dos índios, o jogo de peteca era praticado, tendo como centro as tribos localizadas no Estado de Minas Gerais. E, dessa forma, foi se perpetuando a mania de se jogar peteca, virando o que é hoje.

Como foram os índios que a inventaram, o nome é Tupi sendo pe'teca – bater com a mão. Ou em outra definição significa bater e se divertir. A peteca saiu da rua, grama e areia a partir da década de 40, em Minas Gerais na cidade de Belo Horizonte, mas de uma maneira muito tímida. Com o tempo mais pessoas começaram se interessar pelo jogo e na década de 70 suas regras foram devidamente regulamentadas. Finalmente, em 27 de agosto de 1985, o Conselho Nacional de Desporto (CDN) reconheceu o jogo de peteca como esporte, por solicitação da FEMPE - Federação Mineira de Peteca.

Em 1991: Realização do 1º campeonato brasileiro de interclubes de seleções estaduais. Em 1993: 1ª Copa Itaú de Peteca de Uberlândia, organizada pelo Praia Clube. Esta Copa acontece sem interrupção até a presente data. Em 1996: A Peteca passa a fazer parte do programa dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBs realizado em Florianópolis – SC. Em 2000, acontece a criação da Confederação Brasileira de Peteca-CBP, sendo fundador o Sr. Lazaro Soares, que assumiu a presidência e em 2003, a realização da X Copa Itaú de Peteca em Uberlândia.

Situação Atual: No plano internacional houve um avanço da modalidade peteca pela possibilidade de ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer idade e em qualquer lugar. Por isso, no final da década de 1990, foi criada a International Indiaca Association – IIA, com sede na Alemanha. Nesta entidade há dois brasileiros (Antônio Abreu, como vice-presidente, e Paulo Oliveira, como membro da Comissão Técnica) que se juntam a membros dos países em que o esporte se desenvolveu: Japão (um milhão de praticantes), Alemanha (20 mil praticantes), Estonia, Eslováquia e Suíça. Já houve Copas do Mundo de Peteca, realizadas na Eslováquia em 2000, em Berlim, em 2002, e no Japão, em 2004. No Brasil, as Federações Estaduais e a Confederação Brasileira de Peteca vêm organizando competições para as distintas faixas etárias, tanto masculinas como femininas em um mesmo evento. Este procedimento difere de praticamente todas as outras modalidades, quando os eventos acontecem em períodos distintos e nem sempre organizados pelas federações e confederações.

FUNDAMENTOS BÁSICOS

Para que seja possível começar o jogo, é importante observar que a peteca deve ser tocada e passada para o outro lado da quadra em um único toque e devolvida pelo adversário da mesma forma, até que uma das duplas cometa um erro. Existem 02 (dois) momentos distintos durante o jogo: ataque e defesa. Para que aconteça o ataque, a equipe precisa estar de posse do saque e consequentemente, a outra que não está com a posse, passará a fazer a defesa, tal momento conta com um tempo máximo de 24 (vinte e quatro) segundos de jogo, se o erro for da defesa, a equipe atacante marcará ponto ou, em caso contrário, a defesa só ganhará a posse do saque (tomada).

Durante as ações de ataque e defesa são executados movimentos e toques na peteca, que são: saque (por baixo e por cima), toque por baixo, toque por cima, toque em suspensão, defesa, pingada e/ou largada, batida e/ou cortada, deslocamentos (lateral, longitudinal e combinados).

saque é o primeiro gesto utilizado para deslocar a peteca em um jogo no início de cada set e de extrema importância, pois de sua posse vem a possibilidade de marcação do ponto. A peteca poderá ser sacada por qualquer um dos jogadores em quadra pelo fundo da mesma, sem avançar ou invadir as linhas de elimitação, sem necessidade de rodízio, deverá ultrapassar a rede pela borda superior, podendo tocá-la.

toque é feito com apenas uma das mãos e deve ser batida ou tocada, não valendo, portanto, a chamada “carregada e/ou conduzida”. Não é permitido o contato com as duas mãos juntas e/ou sua intenção de fazê-lo. Existem dois tipos de toque: Toque por cima (batida, pingada, ou passada); Toque por baixo (colocada, defesa, passada). Em ambas as situações, a peteca deverá passar a rede, em um único toque, para a quadra adversária. O posicionamento das pernas dependerá de cada atleta (destro ou canhoto) com referência ao braço que baterá na peteca, sempre com uma na frente da outra, observando apoio e deslocamento do corpo. Quando do toque por baixo, o movimento do atleta assemelha-se ao ato de pegar alguma coisa no chão, inclinando o corpo para frente. Quando do toque por cima, o movimento é executado com os braços acima da linha dos ombros e assemelha-se à cortada no voleibol, com a possibilidade de saltos (suspensão) ou não.

deslocamento é um dos mais importantes fundamentos no jogo de peteca. Neste aspecto devemos observar o posicionamento e entendimento dentro de sua área de atuação na quadra, levando-se em conta as características de habilidade e destreza do jogador e a capacidade de decisão nas jogadas de ataque e defesa. Ao serem ensinados os movimentos básicos de deslocamento, o técnico deverá ficar atento aos exercícios com mudança do pé de apoio e/ou base, durante as ações, promovendo aprimoramento motor para possibilidades de utilização de gestos ambidestros, aspecto que qualifica o praticante, pois aumenta seu domínio de movimentação em relação ao braço que irá definir tais situações no decorrer das partidas. Exemplo: Para o atleta destro, exercícios com dinâmica para canhotos e vice-versa. Combinações em movimento de arremessos, saques e recepção com apenas uma das mãos, utilizando-se bolas de tênis (lado esquerdo e em seguida, direito). Observa-se que a peteca tem um peso que varia de 40 g a 50g, diâmetro de base de 5 cm, tem uma trajetória muito dinâmica e rápida, exigindo do seu praticante uma percepção aguçada da movimentação do implemento, logo na utilização das bolas de tênis para aproximar a batida e noção de contato com a palma da mão para semelhança com movimentos de jogo.

A seguir uma breve e rápida noção das regras básicas:

Regras Oficiais

Regra 1.0 - Da quadra, suas dimensões e equipamentos
1.1 – A quadra tem a dimensão de 15 metros por 7,50 metros para o jogo de duplas e de 15 metros por 5 metros para o jogo individual.
1.2 – O piso da quadra, quando for de cimento, deve ter sua superfície uniforme e, de preferência, ligeiramente áspera, a fim de facilitar a movimentação segura dos atletas.
1.3 – A quadra deve ser delimitada por linhas com 5 cm de largura.
1.3.1 – As linhas demarcatórias fazem parte integrante da quadra.
1.4 – Linha central é aquela que divide a quadra ao meio e deve ter 5 cm de largura.
1.5 – A área de jogo da quadra deve ter, preferencialmente, a cor verde, e as linhas demarcatórias, a cor branca, podendo ser aceitas outras cores, desde que não prejudiquem a realização do jogo.
1.6 – Em toda e qualquer competição oficial, devem ser colocadas fitas sinalizadoras de limite da quadra nas linhas de fundo e também nas linhas laterais.
1.6.1 – Quando estiverem instaladas, as fitas sinalizadoras assumem os limites da quadra.

Regra 2.0 - Da rede, suas dimensões, acessórios, cores, posição e postes

2.1 – A rede tem a dimensão de 7,80 metros de comprimento por 60 cm de largura e os quadrados da malha devem medir aproximadamente 4 cm por 4 cm, devendo ser tecida com nylon ou material similar, com debrum de 5 cm de largura como acabamento na parte superior.
2.2 – A rede deve ter, preferencialmente, a cor amarela, podendo ser aceitas outras cores, desde que não prejudiquem a realização do jogo.
2.3 – A rede deve ser instalada numa altura uniforme de 2,43 metros para jogos da categoria Masculino e 2,24 metros para o Feminino.
2.3.1 – Para jogos da faixa etária masculina até 12 anos, a rede deve ser instalada na altura uniforme de 2,24 metros.
2.4 – É permitida uma variação máxima de dois centímetros na altura da rede, entre seu ponto central e os pontos laterais, que coincidem com a projeção vertical nas linhas laterais.
2.5 – Os postes destinados à sustentação da rede devem estar fixados a, no mínimo, 50 cm de distância das linhas laterais.
2.6 – Por medida de segurança, é obrigatória a instalação de proteção nos postes laterais de sustentação da rede durante a realização de partidas de competições oficiais.

Regra 3.0 - Da peteca, suas dimensões, peso e material                                      

3.1 – O diâmetro da base da peteca deve ter entre 5 cm a 5,2 cm e sua altura total deve ser de 20 cm, incluindo as penas.
3.2 – O peso da peteca deve ser de 40 a 42 gramas, aproximadamente.
3.3 – As penas devem ser brancas, em número de quatro, montadas paralelamente duas a duas, de modo que o quadrado formado caiba num círculo ideal com diâmetro de aproximadamente 5 cm.
3.4 – As penas podem ter outra coloração nas situações em que a cor branca prejudicar a visibilidade dos jogadores ou de meios de gravação em vídeo.
3.5 – A base deve ser construída com discos de borracha, montados em camadas sobrepostas.

Regra 6.0 - Da vantagem na tomada do saque

6.1 – Fica instituída a vantagem na tomada do saque em cada set, sendo que a equipe que sacou tem o tempo oficializado em vinte quatro segundos para a conquista do ponto em disputa.
6.2 – Nos dois primeiros sets, durante o tempo oficial da vantagem, a equipe que sacou não perde ponto pelo erro, somente transferindo o saque para a equipe adversária, que passa a ter a vantagem.
6.3 – No terceiro set, quando houver, durante o tempo oficial da vantagem, a equipe que sacou perde ponto pelo erro ou pelo término desse tempo, e transfere o saque para a equipe adversária, que passa a ter a vantagem.
6.3.1 – A equipe vencedora do ponto continua sacando até que essa situação mude ou que o jogo termine.
6.3.2 – A contagem do tempo oficial da vantagem será sempre reiniciada depois de cada ponto conquistado ou do término desse tempo, situação em que o direito do saque passa para a equipe adversária.

Regra 7.0 - Do jogo, dos sets, pontuação, tempo, desempate e troca de lado

7.1 – O atleta deve conhecer as regras do desporto da peteca e cumpri-las com rigor.
7.2 – A partida é definida em melhor de três sets, consagrando-se vencedora a equipe que ganhar dois sets.
7.3 – Os dois primeiros sets se resolvem no tempo oficializado em dezesseis minutos cronometrados de peteca em jogo, ou em doze pontos, prevalecendo a condição que primeiro ocorrer, sendo necessário apenas um ponto de diferença para a definição de qualquer um dos dois primeiros sets.
7.4 – É considerada vencedora do set a equipe que:

7.4.1 – Nos dois primeiros sets, completar doze pontos antes do término do tempo oficial do set.
7.4.2 – Nos dois primeiros sets, tiver pelo menos um ponto de vantagem quando terminar o tempo oficial do set.
7.5 – Se, nos dois primeiros sets, o tempo oficial do set se esgotar e uma das equipes estiver em vantagem no placar, o árbitro encerra o set, ainda que não tenha se esgotado o tempo oficial da vantagem, valendo os pontos até então registrados.
7.6 – Se, em qualquer um dos dois primeiros sets, o tempo oficial do set se esgotar e o placar estiver empatado, ainda que não tenha se esgotado o tempo oficial da vantagem de uma das equipes, o set é encerrado pelo árbitro por decurso de seu tempo oficial.
7.6.1 – Para definição do vencedor do set, as equipes permanecem na quadra na mesma posição em que estão jogando, devendo ser iniciada nova disputa do ponto definidor em tempos oficiais da vantagem consecutivos e alternados.
7.6.2 – Para definir quem começa sacando, o árbitro faz imediatamente um sorteio.
7.6.3 – É considerada vencedora do set, nos dois primeiros sets, a equipe que fizer o primeiro ponto, respeitando-se o rodízio a cada tempo oficial da vantagem.
7.6.4 – Se, nessa hipótese, o jogo ficar empatado em sets, um novo sorteio é feito para definir a escolha da vantagem ou da quadra para disputa do terceiro set.
7.7 – O terceiro set ou tie-break, quando houver, será disputado no sistema de ponto corrido, observando o tempo oficial da vantagem sem cômputo do tempo oficial do set, sagrando-se vencedora a equipe que primeiro fizer 12 pontos, sendo necessários dois pontos de diferença para essa definição.
7.7.1 – A equipe detentora da vantagem tem o tempo oficial da vantagem para a concretização do ponto e, caso não o faça, será contado ponto para a equipe adversária, que então passa a ter a vantagem.
7.7.2 – Se o placar chegar a 12x11, o set terminará obrigatoriamente numa das seguintes possibilidades: 13x11, 14x12; 15x13, 16x14, 17x15 ou 17x16.
7.8 – Em caso de força maior ou de necessidade justificada, a critério da CBP ou das entidades regionais de administração do desporto, o número de pontos, o tempo oficial do saque, o tempo oficial do set e o número de sets podem ser modificados antes do início das competições ou no decorrer de suas fases, não implicando, dessa forma, desrespeito ao regulamento.
7.9 – A escolha da quadra deve obedecer à seguinte ordem:
7.9.1 – No primeiro set os capitães tiram a sorte para opção de escolha da quadra ou do saque, sendo que quem escolhe uma alternativa cede a outra.
7.9.2 – No segundo set não deve haver troca de posições e as equipes permanecem na quadra como terminaram o primeiro set, mas o saque passa à equipe que não iniciou sacando.

7.9.3 – No terceiro set, quando houver, o árbitro principal procede a novo sorteio para escolha da quadra ou do saque.
7.10 – Nos dois primeiros sets, as equipes trocam automaticamente de lado na quadra assim que uma delas atingir a contagem de seis pontos ou na metade do tempo oficial do set.
7.10.1 – No terceiro set, quando houver, as equipes trocam de lado na quadra assim que uma delas atingir seis pontos.
7.10.2 – Se, na disputa de um set, o tempo oficial do set chegar à metade e a peteca estiver em jogo, o árbitro aguarda a definição do lance ou o término do tempo oficial da vantagem para determinar a mudança de lado da quadra, e o set se resolve no tempo que faltar para completar o tempo oficial do set, quando for o caso.
7.10.3 – Na troca de lado da quadra pelas equipes é obrigatório um tempo técnico de um minuto.
7.11 – Os pontos são assinalados pelo árbitro principal ou seu auxiliar.
7.12 – O ponto em disputa somente se define por decurso do tempo oficial da vantagem ou quando a peteca tiver caído no chão, independendo se ela vier a cair fora dos limites da quadra ou na própria quadra de quem a tocou.
7.12.1 – Comete falta o atleta que, nessa circunstância, tocá-la antes dessa definição.
7.12.2 – Se a peteca tocada passar por baixo da rede e, de forma inequívoca, não restar dúvida sobre a definição do ponto, o árbitro deve encerrar a disputa do ponto assim que ela cruzar o plano ideal projetado pela rede.
7.13 – O árbitro principal anunciará o placar após a definição de cada ponto, preservando-se, dessa maneira, a ordem e a segurança na contagem dos pontos, ficando proibidas quaisquer anotações de pontos na súmula sem seu pleno conhecimento.
7.13.1 – A responsabilidade pelo anúncio de cada ponto do placar pode ser transferida pelo árbitro principal a seu auxiliar, ficando dispensada quando houver placar para o público.
7.14 – Cada equipe pode pedir, em cada set, no máximo dois tempos de um minuto cada um.
7.15 – No pedido de tempo por uma equipe, o árbitro principal concede uma interrupção na partida, com a duração máxima de um minuto, desde que a peteca esteja fora de jogo.
7.16 – Durante a partida, se a equipe for composta por um trio, é permitido o rodízio ilimitado entre os seus três atletas, desde que a peteca esteja fora de jogo.
7.16.1 – O rodízio dos atletas independe de autorização do árbitro.
7.17 – Durante a partida, quando for o caso, o terceiro atleta e o treinador devem permanecer sentados no banco de reserva, ou de pé na área previamente determinada pelo árbitro principal, e não podem dar instruções aos atletas de sua equipe, salvo quando houver pedido de tempo.
7.18 – É de três minutos o tempo de intervalo entre os sets de uma partida.

7.19 – As equipes têm direito a, no máximo, cinco minutos para aquecimento na quadra antes do início da partida.

Regra 9.0 - Do saque, infrações, repetição, pontos para o adversário, disposições gerais

9.1 – O saque é a colocação da peteca em jogo, imediatamente após a autorização do árbitro para início da partida ou da disputa de um ponto.
9.1.1 – No saque, a peteca deve ser batida com uma das mãos e arremessada por cima da rede para o campo do adversário.
9.2 – Para o saque, o atleta deve se colocar fora da quadra, atrás da linha de fundo e dentro da projeção das linhas laterais, podendo escolher a posição que lhe convier dentro desses limites.
9.3 – Se, no ato de sacar, a peteca cair da mão do atleta sem ter sido tocada, o saque deve ser repetido.
9.4 – O saque pode ser dado, indiferentemente, por qualquer um dos atletas participantes do jogo.
9.5 – O saque pertence sempre à equipe que:
9.5.1 – Vencer o ponto em disputa.
9.5.2 – Recuperar a vantagem quando a equipe detentora do saque não concretizar o ponto em disputa no tempo oficial da vantagem.
9.5.3 – Tiver a reversão da vantagem determinada pelo árbitro em razão de falta ou infração disciplinar da equipe adversária.

Regra 10.0 - Das infrações do saque

10.1 – O saque é revertido à equipe adversária:
10.1.1 – Quando a peteca não chegar ao campo do adversário.
10.1.2 – Quando a peteca passar por baixo da rede.
10.1.3 – Quando a peteca passar por cima da rede, mas fora da projeção vertical das linhas demarcatórias laterais.
10.1.4 – Quando a peteca cair fora dos limites da quadra.
10.1.5 – Quando a peteca for carregada ou conduzida.
10.1.6 – Quando o atleta sacar de dentro dos limites da quadra, incluindo-se neles as linhas demarcatórias.
10.1.7 – Quando o atleta sacar de fora da área delimitada pelo prolongamento das linhas demarcatórias laterais, ainda que com parte de seu corpo.
10.1.8 – Quando a peteca tocar no atleta da mesma equipe antes de passar para o campo do adversário.

10.1.9 – Quando a peteca, em seu trajeto aéreo, tocar em qualquer objeto fixo antes de poder ser defendida pelo adversário, como, por exemplo, teto de quadras cobertas, etc.

Regra 11.0 - Dos toques, conseqüências e interpretações diversas

11.1 – No decorrer do jogo, em qualquer circunstância, a peteca só pode ser batida com uma das mãos, uma única vez e por um único atleta.
11.2 – A peteca que, durante o jogo, toca na fita superior da rede ultrapassando-a, inclusive no saque, é considerada em jogo.
11.3 – Se numa jogada, inclusive no saque, a peteca tocar a fita superior, ultrapassar a rede e nela ficar dependurada, sem cair no chão, o saque volta para a equipe detentora da vantagem e o árbitro principal considera os segundos até então decorridos.
11.3.1 – Se numa jogada, inclusive no saque, a peteca tocar a rede na sua parte superior e, sem cair no chão, nela ficar dependurada do lado da equipe que fez o toque, o saque é revertido para a outra equipe, com a contagem de ponto, se for o caso.

Regra 12.0 - Das faltas

12.1 – São as seguintes as faltas registradas que contam ponto ou reversão do saque a favor da equipe adversária:
12.1.1 – A invasão superior, que consiste na passagem de uma ou das duas mãos por cima da rede.
12.1.2 – O toque na peteca por um atleta com as duas mãos ou pelos dois atletas, ao mesmo tempo, com qualquer uma de suas as mãos.
12.1.3 – A carregada ou a condução da peteca.
12.1.4 – A ultrapassagem da linha central da quadra e de sua projeção vertical por qualquer parte do corpo, inclusive os pés.
12.1.5 – O toque na rede, por qualquer um dos atletas, em qualquer circunstância.


Curiosidades importantes:

Nascimento da peteca no Brasil: Índios, como atividade esportiva para ganho de aquecimento corporal durante o inverno e também como instrumento de recreação;

Movimentos ou toque na peteca: "Saque, toques, defesa, pingada, cortada e deslocamento";

Primeira estratégia de ataque: o próprio saque.

Deslocamento em quadra: É um dos mais importantes fundamentos no jogo de peteca. Neste aspecto devemos observar o posicionamento e entendimento dentro de sua área de atuação na quadra, levando-se em conta as características de habilidade e destreza do jogador e a capacidade de decisão nas jogadas de ataque e defesa;

 Pontuação e tempo de jogo da peteca: Vitória a equipe que conquistar Ganhar dois de três sets de 12 pontos de 16 minutos.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

História


O atletismo é a forma organizada mais antiga de competição. As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, que os gregos iniciaram no ano 776 a.C. Durante anos, o principal evento olímpico foi o pentatlo, que compreendia lançamentos de disco, salto em comprimento e corrida de obstáculos. [4]
Os romanos continuaram celebrando as provas olímpicas depois de conquistar a Grécia no ano 146 a.C. No ano 394 d.C. o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições organizadas de atletismo. Restauram-se na Inglaterra em meados do século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no esporte favorito dos ingleses.
Em 1834 um grupo de entusiastas desta nacionalidade alcançou os mínimos exigíveis para competir em determinadas provas. Também no século XIX se realizaram as primeiras reuniões atléticas universitárias entre as universidades de Oxford e Cambridge (1864), o primeiro encontro nacional em Londres (1866) e o primeiro encontro amador celebrado nos Estados Unidos em pista coberta (1868). O atletismo posteriormente adquiriu um grande seguimento na Europa e América.
Em 1896 iniciaram-se em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação restaurada dos antigos jogos que os gregos celebravam em Olímpia. Mais tarde os jogos celebraram-se em vários países com intervalos de quatro anos, exceto em tempo de guerra. Em 1912 fundou-se a Associação Internacional de Federações de Atletismo. Com sede central de Londres, a associação é o organismo reitor das competições de atletismo a escala internacional, estabelecendo as regras e dando oficialidade às melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.
O atletismo surgiu nos Jogos Antigos da Grécia. Desde então, o homem vem tentando superar seus movimentos essenciais como caminhar, correr, saltar e arremessar.
Na definição moderna, o atletismo é um esporte com provas de pista (corridas rasas, corridas com barreiras ou com obstáculos, saltos, arremesso, lançamentos e provas combinadas, como o decatlo e heptatlo); corridas de rua (nas mais variadas distâncias, como a maratona e corridas de montanha); provas de cross country (corridas com obstáculos naturais ou artificiais); e marcha atlética. Considerado o esporte-base, por testar todas as característica básicas do homem, o atletismo não se limita somente à resistência física, mas integra essa resistência à habilidade física. Comporta três tipos de provas, disputadas individualmente que são as corridas, os saltos e os lançamentos. Conforme as regras de cada jogo, as competições realizadas em equipes somam pontos que seus membros obtêm em cada uma das modalidades.
As corridas rasas de velocidade e revezamento são antigas. As corridas com obstáculos, que podem ser naturais ou artificiais, juntamente com as corridas de “sabe”, que os ingleses chamam de “steeple chass”, foram idealizadas tendo como modelo as corridas de cavalos.
A maratona, a mais famosa das corridas de resistência, baseia-se na legendária façanha de um soldado grego que em 490 A C. Correu o campo de batalha das planícies de Maratona até Atenas, numa distância superior a 35 km, para anunciar a vitória dos gregos sobre os persas. Uma vez cumprida a missão, caiu morto. As maratonas modernas exigem um percurso ainda maior: 42 195 m.
Nos primórdios de nossa civilização, começa a história do atletismo. O homem das cavernas, de forma natural, praticava uma série de movimentos, nas atividades de caça, em sua defesa própria etc. Ele saltava, corria, lançava, enfim desenvolvia uma série de habilidades relacionadas com as diversas provas de uma competição de atletismo. Podemos verificar que as provas de atletismo são atividades naturais e fundamentais do homem: o andar, o correr, o saltar e o arremessar. Por esta razão, é considerado o atletismo o “esporte base” e suas provas competitivas compõem-se de marchas, corridas, saltos e arremessos. Além disso, o desenvolvimento dessas habilidades são necessárias à prática de outras modalidades esportivas.
Por exemplo, podemos observar uma jogadora em atividade numa partida de futebol, basquete ou voleibol. Durante o jogo, ele anda, outras vezes, corre, salta e pratica arremessos. Por isso, um jogador de futebol, basquete ou voleibol procura sempre desenvolver essas habilidades que são “base” dos conjuntos de atividade física do praticante dessas modalidades.
A história do atletismo é muito bonita, pois que se inicia com a própria história da humanidade, quando o homem primitivo praticava suas atividades naturais para sobrevivência. Chega mesmo a se confundir com a mitologia, quando observamos o período da Antiguidade Clássica, com os Jogos Olímpicos que deram origem aos atuais Jogos Olímpicos da Era Moderna, que trazem como reminiscência cultural mais marcante a figura de Discóbulo de Miron.
O atletismo, sob forma de competição, teve sua origem na Grécia. A palavra atletismo foi derivada da raiz grega, “ATHI, competição”, o princípio do heroísmo sagrado grego, o espírito de disputa, o ideal do belo etc. – o que se chamou de espírito agonístico. Surgiram então as competições que foram perdendo o caráter de religiosidade e assumindo exclusivamente o caráter esportivo.

O que é Atletismo 


O atletismo é um conjunto de atividades esportivas (corrida, saltos e arremessos), que tem a origem nas primeiras Olimpíadas realizadas na Grécia Antiga. Nos primeiros Jogos Olímpicos, realizados em 776 a.C, eram realizadas provas de corridas e arremessos de peso.

Grande parte das provas de atletismo é realizada em estádios fechados. Nestes estádios, existem as demarcações específicas para cada prova e também os equipamentos como, por exemplo, no salto com varas. Algumas competições como, por exemplo a maratona, são realizadas em vias públicas.

As principais modalidades do atletismo são:


Corrida de pista

É a mais tradicional competição do atletismo e envolve várias provas. 

- Corridas disputadas em pistas ovais (cada atleta corre numa faixa): 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos.

- Corridas de Meio Fundo (os atletas não precisam ficar na raia): 800 metros e 1.500 metros.

- Corridas de Fundo (dentro da pista): 5.000 metros e 10.000 metros.

- Maratona (disputada nas ruas): percurso de 42,19 km.


Corridas com obstáculos


São realizadas dentro dos estádios e se dividem em quatro modalidades: 100 metros (feminino), 110 metros (masculino), 400 metros (masculino e feminino) e 3.000 metros (feminino e masculino).


Revezamento


As provas de revezamento são disputadas por grupos compostos por quatro atletas cada. Cada atleta corre um quarto da pista e passa um bastão para o atleta seguinte de sua equipe.


Saltos


- Salto em distância: o atleta corre numa pista, de no mínimo 40 metros, e deve efetuar o salto antes de uma tábua de 20 cm de largura. Ao cair na areia é feita a medição da distância obtida. Vence o atleta que conseguir o salto com maior distância.

- Salto em altura: nesta competição o atleta deve percorrer uma pista (mínimo de 20 metros) e com uma vara saltar por cima do sarrafo (barra horizontal). O atleta pode tocar o sarrafo, porém o mesmo não pode cair. A altura vai aumentando a cada salto positivo. Vence o atleta que conseguir saltar maior altura sem derrubar o sarrafo.


Arremessos e Lançamentos


Existem quatro modalidades nesta categoria: arremesso de peso, lançamento de dardo, de marte e de disco. Em todas elas, vence o atleta que conseguir arremessar o objeto a uma distância maior. 


Decatlo


Praticada por homens, numa mesma prova são envolvidas dez modalidades do atletismo. As modalidades do decatlo são: corrida (100 metros), salto em distância, salto em altura, lançamento de peso, 400 metros, 110 metros com barreira, lançamento de disco, lançamento de dardo, salto com vara e corrida de 1500 metros. Vence o atleta que conseguir maior pontuação no geral das provas.


Heptatlo


Prova combinada somente para mulheres. Envolve sete modalidades do atletismo: 100 metros com barreira, lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura, salto em distância, corrida de 200 metros e 800 metros. Vence a atleta que conseguir maior quantidade de pontos no geral.


Federações e Confederações


- As competições, regras e atividades internacionais de atletismo são organizadas pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo).

- No Brasil, as competições de atletismo são organizadas pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).

Alguns recordes mundiais do Atletismo:

- 100 metros rasos: Usain Bolt (Jamaica) com 9,58 segundos.
- Maratona: Patrick Musyoki (Quênia) com 2h03m45s.
- Salto em altura: Javier Sotomayor (Cuba) com 2,45 metros
- Salto em distância: Mike Powell (EUA) com 8,95 metros.
- Salto triplo: Jonathan Edwards (Inglaterra) com 18,29 metros

Você sabia?

- É comemorado em 9 de outubro o Dia do Atletismo.

- O grande destaque do atletismo nas Olimpíadas de Londres 2012 foi o jamaicano Usain Bolt. Ele ganhou 3 medalhas de ouro, vencendo os 100 metros rasos (recorde olímpico com 9,63 segundos), 200 metros rasos e com a equipe da Jamaica no revezamento 4x100.

- O penúltimo Mundial de Atletismo aconteceu na cidade de Moscou (Rússia) entre 10 e 18 de agosto de 2013. As competições ocorreram no Estádio Lujniki. Os atletas russos ficaram em primeiro lugar no quadro de medalhas do mundial com 7 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze.

- O último Mundial de Atletismo aconteceu em 2015 (entre os dias 22 e 30 de agosto), na cidade de Pequim (China). As provas foram realizadas no Estádio Nacional de Pequim, também conheido como Ninho do Pássaro. Os atletas do Quênia colocaram seu país no topo do quadro de medalhas. Foram 16 no total, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze. O Brasil não teve um bom desempenho neste mundial, ficando na 25ª colocação com apenas uma medalha de prata.

- O próximo Mundial de Atletismo será realizado em 2017 (entre os dias 5 e 13 de agosto), no Estádio Olímpico de Londres.

- O primeiro Mundial de Atletismo aconteceu em 1983, na cidade de Hensinque (Finlândia).

- O grande destaque do atletismo na Antiguidade foi Leonidas de Rhodes. Ele obteve doze títulos de corrida entre os anos de 164 e 152 a.C.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A educação promove o homem, e é uma cultura infinita de conhecimento. Nisso, devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.
Parabéns PROETI E.E.D.A continuem a força de vontade e desempenho avassalador de sabedoria e conhecimento.